Calma, calma, não é nesse sentido. Ainda não tinhamos tido a oportunidade de ver bem o Williams FW44 e por isso vamos completar isto, com as imagens dos testes.
Confirmou-se aquilo que estava já evidente com o aparecimento dos primeiros videos do FW44, os pontões são furados:

O trabalho em conjunto do furo e do fundo:
Na imagem acima podemos ver como o fluxo inferior à asa da frente é conduzido para a lateral e encaracola, criando um vórtice protetor da esteira da roda da frente.
Este vórtice é extramamente importante para a Williams, derivado aos pontões pequenos.
A proteção da esteira tem de ser feita em grande parte por estes fluxos, e não por uma barreira física, como os pontões largos da Ferrari.
O escoamento dos fluxos
Com o sidepod furado, abre-se um caminho para o fluxo percorrer a superfície descendente do pontão sem ter de o contornar.
Vejamos:

O fundo, da forma descrita acima, protege estes fluxos, e reparem no trabalho feito pela Williams neste departamento.
Além disso, na entrada dos Venturi a Williams optou por recolher o tecto do túnel. Isto permite à equipa expor aquelas aletas. Assim, estas para além de conduzirem ar por baixo do fundo, fazem-no também na parte superior.
Esperem, isto é…
Uma espécie de bardgeboard! – MUAHAHAHAH, QUEM SÓIS VÓS, E DO QUE FALAIS? TOMAREI PARA MIM, ESPÍRITO DO REGULAMENTO, ESTE ARTIGO DORAVANTE
Exorcizamus te, omnis immundus spiritus, omnis satanica potestas, omnis incursio infernalis adversarii, omnis legio, omnis congregatio et secta diabolica. Ergo, omnis legio diabolica, adiuramus te
Desculpem esta perturbação paranormal, às vezes acontece.
Estreitinho antes de ser fixe
A Williams tem na verdade uma abordagem semelhante à Mercedes, pontões estreitos, menos arrasto, e poucos obtáculos no caminho para o difusor.
O furo permite algum controlo sobre esse fluxo, e controlar a esteira das rodas dianteiras, será fundamental.