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F1: Leclerc o mais rápido na FP1 na Arábia Saudita com explosão nos arredores de Jeddah

Uma sessão com cheiro a queimado

Charles Leclerc mostrou que a boa forma dos Ferrari veio para ficar na Arábia Saudita. Em Jeddah, o monegasco foi o mais rápido na primeira sessão de treinos livres. O seu companheiro de equipa, Carlos Sainz, foi pouco mais de 3 décimos de segundo mais lento, e ficou no quarto lugar.

Entre ambos ficou Max Verstappen, no melhor dos Red Bull. O Campeão do Mundo ficou a 116 milésimos de Leclerc na sua melhor volta. Logo a seguir, Valtteri Bottas, a mostrar que a boa forma dos Alfa Romeo no Bahrein não foi um acaso.

A Mercedes ou está a esconder jogo ou continua com vida difícil. Hamilton foi apenas nono e Russell não foi além do 15º melhor tempo. Vida difícil também para a Haas, com problemas hidráulicos a impedirem Kevin Magnussen de rodar na sessão. Mick Schumacher teve a sua volta rápida prejudicada por Alexander Albon, um incidente que vai ser investigado pelos stewards.

Nota também para a Alpine que teve de trocar vários componentes na unidade motriz de Fernando Alonso. Já na Aston Martin, a principal novidade foi a continuidade de Nico Hülkenberg. Sebastian Vettel continua de fora devido à Covid19.

A Williams parece continuar incapaz de sair da cauda do pelotão. Já a McLaren conseuiu fazer tempos a meio da tabela. Nota positiva para a AlphaTauri, com Gasly e Tsunoda a conseguirem, respectivamente, o quinto e sexto melhores tempos.

A sessão esteve ainda interrompida durante alguns minutos, depois de uma placa dos 50m de distância à curva ter caído na pista e ter sido destruída por Lando Norris.

Bombardeamento na Aramco

Não é exactamente o tipo de acontecimento que se constuma relatar num treino livre, mas a sessão ficou também marcada por… um míssil. Não, Daniil Kvyat não fez uma visita surpresa a Jeddah. Foi mesmo um míssil dos que aleijam que caiu num depósito da Aramco em Jeddah, a uns 30km do circuito.

Durante a sessão, Max Verstappen queixou-se de cheiro a queimado à equipa. Nas boxes constataram que o problema não estava no RB18. Efectivamente não estava, era mesmo um efeito secundário do bombardeamento…

Se calhar, mas só se calhar, não é a melhor ideia de sempre fazer esta corrida… mas só se calhar!

O fumo da explosão na Aramco visto ao fundo

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