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F1: resumo da qualificação e sprint em Imola

Qualificação em dois actos no Grande Prémio da Emília-Romanha

Este Domingo disputa-se o Grande Prémio da Emília-Romanha em Imola, quarta prova do ano do Mundial de Fórmula 1. Na sexta-feira disputou-se a Qualificação propriamente dita e no Sábado tivemos a corrida Sprint, a qual ditou a grelha de partida para a corrida principal. Aproveitamos para recapitular o que se passou até aqui

Festival de bandeiras vermelhas começa na Q1

Sexta-feira teve uma qualificação molhada. Chuva durante a maior parte do tempo na Qualificação trouxe caos à pista e tivemos cinco bandeiras vermelhas ao longo da sessão. Um novo record, batendo assim as quatro bandeiras vermelhas nas qualificações da Hungria da 2016 e Azerbaijão 2021.

A primeira das bandeiras vermelhas surgiu logo no início da Q1, quando os travões do Williams de Alexander Albon explodiram, espalhando detritos na pista. Albon não chegou a marcar nenhum tempo e ficou logo eliminado. Esteban Ocon, Nicholas Latifi, Pierre Gasly e Yuki Tsunoda completaram a lista de pilotos eliminados na Q1.

Mais caos na Q2

Entretanto, a chuva tinha parado e a pista estava a secar. Os pilotos fizeram a primeira tentativa de pneus slicks mas as condições ameaçavam alterar-se rapidamente. Sainz recebeu a informação da box de que apenas teria oportunidade de fazer mais uma volta em piso seco mas não a chegou a terminar. Quando estava com o segundo melhor tempo parcial, o espanhol perdeu o controlo do F1-75 e foi ao muro na segunda esquerda da Rivazza.

Bandeira vermelha e, apesar de ainda faltarem 11 minutos para terminar a sessão, a Q2 estava basicamente terminada porque quando voltou a haver bandeira verde, já a chuva tinha voltado. Isso significou que Lance Stroll, Guanyu Zhou, Lewis Hamilton, Mick Schumacher e George Russell não puderam melhorar os seus tempos e ficaram-se pela Q2.

Isto significou também que Sebastian Vettel colocou um Aston Martin pela primeira na Q3 em 2022, ao ser oitavo na Q2. Sainz, apesar do acidente, acabou por se qualificar para Q3, o tempo da sua primeira tentativa foi suficiente.

Os dois Mercedes serem eliminados na Q2 de um Grande Prémio era algo que não acontecia desde a Qualificação do Grande Prémio do Japão de 2012…

Festival rosso na Q3

Infelizmente para as dezenas de milhar de Tifosi presentes nas bancadas, o rosso que esteve em alta na Q3 não foi o rosso Ferrari, foi o rosso bandeira. Mais três bandeiras vermelhas tornaram a Q3 uma sessão de pára-arranca.

Magnussen foi o primeiro a parar a sessão, ao estacionar o Haas na gravilha na Acqua Minerale com 9 minutos restantes. O dinamarquês conseguiu desatascar o carro e pode retornar às boxes e continuar a qualificação. A três minutos do final da sessão, foi a vez de Bottas deixar o carro na gravilha antes das duas esquerdas de Rivazza.

Com apenas três minutos restantes, ainda foi possível recomeçar uma vez mais a Q3 mas não durou muito. Desta vez foi Lando Norris a fazer um pião na Acqua Minerale e, advinhem, acabou parqueado na gravilha.

No meio deste caos, Max Verstappen conseguiu fazer um tempo que lhe deu a pole-position. Charles Leclerc foi segundo e Lando Norris terceiro, apesar do pião. Kevin Magnussen trouxe a melhor qualificação de sempre para a Haas, ao ser quarto. Alonso foi quinto e Ricciardo sexto. Sergio Pérez por duas vezes viu boas voltas serem anuladas por bandeiras vermelhas e assim foi apenas sétimo, à frente de Valtteri Bottas. Vettel e Sainz completaram o top 10.

O tempo que deu a pole-position a Max Verstappen teve uma peculiaridade. Esse tempo foi feito numa volta com bandeiras amarelas mas a telemetria confirma que o piloto da Red Bull abrandou o requerido pelos regulamentos na zona de bandeiras amarelas e, assim, não houve irregularidade.

Regresso à normalidade na corrida sprint

Se sexta-feira teve chuva e caos, no sábado a pista esteve seca e voltou tudo à normalidade. Quer isto dizer que os Ferrari e Red Bull qualificados mais atrás, recuperaram os lugares suficientes para se colar aos respectivos companheiros de equipa.

Por falar nos companheiros de equipa dos senhores, deram-nos uma boa luta na Sprint. Leclerc ganhou a primeira posição na partida e manteve-a durante quase toda a corrida. Verstappen nunca esteve a mais de 1.5s de Leclerc, o suficiente para atacar o monegasco quando os pneus macios do Ferrari chegaram ao fim de vida. À volta 19 de 21, Verstappen tentou e ultrapassou Leclerc pela vitória na Sprint.

Para além da recuperação dos segundos carros de Ferrari e Red Bull e da luta entre Max e Leclerc, o outro ponto de relevo na corrida Sprint foi o toque entre Gasly e Zhou na curva 9 da primeira volta. Gasly furou, Zhou abandonou e o safety-car entrou em pista até à volta 5.

A vitória de Verstappen, significa que o autor da pole-position partirá… da pole-position. A corrida principal será às 14h00, hora de Portugal. A grelha de partida estará ordenada de acordo com a classifcação da corrida sprint.

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